O texto Tordos à Deriva é uma ficção dramaturgica de João Silva, conseguida com a participação dinâmica e vivêncial de um grupo de doentes-actores, num período de tempo que vai de Setembro de 2002 a Março de 2003.

 

Os conflitos no interior do grupo e a observação  do mundo exterior, com os participantes, preporcionou o fio condutor da peça.

 

Do “... ninguém sabe o que eu sofro...”, que motivou os participantes a falarem sobre estigmas, e as marcas perturbadoras que os estigmatizados carregam, e leva os personagens, doentes-actores, a quererem entender o porquê de tanto desvario que (n)os deixa como “... pássaros migratórios, compulsivos, à deriva, na procura consecutiva dos mesmo erros de sempre”.

 

A apresentação – estreia será feita no Salão Nobre do Hospital Júlio de Matos – o que já não acontecia desde 1984 -, num espaço central, para 150 espectadores, em 5 e 6 de Fevereiro de 2004, ás 21h30 horas.

 

Após a primeira apresentação ao público, e até 2 de Abril de 2004, haverá ainda no mesmo espaço mais 18 apresentações, alternadas.

 

Sempre que possível, e a convite, o grupo deslocar-se-à para apresentações fora do Hospital.

 

João Silva