O texto foi redigido e recriado a partir de pistas, conversas e jogos dramáticos de atotes do GTT.

A parábola do Bem e do Mal, ou do Anjo espartilhado, os lobos, a avozinha, Alice e Mona e todas as outras personagens saídas do imaginário coletivo universal e à conclusão possível do autor.

 

Participaram nos jogos e brincadeiras para a construção (redação) do texto Memórias com João Silva: António Gaña, António Tropa, António Santana, Arminda Judite Visconde, Diniz Pombo, Francisco Gromicho, Lurdes Gomes, Margarida Carvalho, Vitor Correia, a Terapeuta Ocupacional Isabel Cristina Calheiros e o Assistente de Teatro José Azevedo.

 

Não se amestram as Memórias dos outros, vivem-se em cumplicidade.

O Indivíduo diz… Do esquecer ao acordar, parou-me um dia a Memória.

 

O Grupo, aliva-o da poeira dos Medos. (Re) descobre-se a Afetividade. Entre os outros, procura soluções em Dinâmicas de compromisso Coletivo. Povoam  o espaço de confidências, murmúrios gritados. Fragmentos de Memórias. Os Bichos da nossa Infância, copulam-se no cinzento-lilás das Gentes estabelecidas no Tempo. O Texto acontece.

 

Dessa parábola do Bem e do Mal, acontecida antes do conhecimento dos outros, fica-nos sempre a possibilidade de recriarmos um vasto e harmonioso universo preenchido de galáxias diferentes.

 

Quando a verdade sobrevive bob um muro de hipocrisia, a poesia ultrapassa-o.