"A Muralha" é um texto integrado num projeto para Teatro com doentes mentais.

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Da experiência deste grupo de teatro terapêutico, durante trinta anos, desenvolveram-se várias técnicas criativas, terapêuticas e sociais com resultados testados, desde a escrita à interpretação e ao jogo da ação cénica.

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O curricular dramaturgico do Grupo de Teatro Terapêutico vai da encenação de textos de autores externos ao Grupo, doentes-autores do projeto ou à recriação do texto dramaturgico passado pelas ideias do imaginário livre e criativo dos atores ao encenador que o finaliza.

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Com a peça "A Muralha" acontece uma encomenda dos atores ao encenador: "Pense e escreva você como quiser, e nós avaliamo-lo". Poderá ser o recado transmitido.

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"A Muralha" é um texto intimista que aborda hipotéticos conflitos familiares ou a ausência de uma família que os motive.

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A personagem da peça, Maria Eduarda, confronta-se com referências familiares que redescobre de um passado/imaginário que vai desmontando em diálogo com o profissional (terapeuta) que a acompanha no processo.

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A peça tem sete atores, três mulheres e quatro homens, de idades entre os trinta e os sessenta anos.