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Casulo - Sinopse

GRUPO DE TEATRO TERAPÊUTICO

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A peça CASULO é uma farsa construída, redigida de acordo com métodos e técnicas para Teatro Terapêutico Dirigido.

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É a estória de bichinhos sedosos e das borboletas que depois de rompido o véu do casulo enfrentam uma sociedade cheia de contradições. Das memórias eufóricas ou trágicas que entrosam a existência dos bichinhos e das borboletas desde a infância ao estrebuchar farsante e mentiroso dos malparidos.

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A estória? A farsa da vida dos interstícios de uma qualquer instituição, invólucro-preservador de bons e maus costumes povoado de borboletas-meninas amedrontadas, inseguras mas sedentas de paixão, e dos clientes diversificados que as frequentam.

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Uma directora travestida, déspota e manipuladora, viúva de um juiz caduco e atormentado, viciada em amores aberrantes, dirige e controla o espaço das confidências.

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Uma porteira tenta e arguta controla as regras da directora que domina as borboletas e o pessoal menor com punho de ferro. Todos se controlam.

Às vezes acontece que na farsa e lucidez da realidade desponta e aí as vitimas, mesmo os opressores questionam-se.

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CASULO poderia ser um texto dramático, mesmo uma tragédia mas não o é. É farsante e patético porque às vezes fazer rir é uma verdade mais urgente que a tragédia em momentos e lugares onde o medo e a insegurança coabitam com a realidade.

João Silva

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